Exemplos de
Não dizer coisa com coisa
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Exemplos de Não dizer coisa com coisa
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1. Metamorfose
radamente diante de seus olhos. Que me aconteceu? - pensou.
era um sonho. O quarto, um vulgar quarto humano, apenas bas
lha da janela e isso o fez sentir-se bastante melancólico.
seria melhor dormir um pouco e esquecer todo este delÃrio?
ado a dormir para o lado direito e, na presente situação,
podia virar-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o
, que trabalho tão cansativo escolhi! Viajar, dia sim, dia
. É um trabalho muito mais irritante do que o trabalho do e
ado de uma série de pequenas manchas brancas cuja natureza
compreendeu no momento, e fez menção de tocar lá com uma
quer maneira, era capaz de ser bom para mim - quem sabe? Se
tivesse de me agüentar, por causa dos meus pais, há muito
meia hora, era quase um quarto para as sete. O despertador
teria tocado? Da cama, via-se que estava corretamente regul
o meio daquele barulho que trespassava os ouvidos? Bem, ele
tinha dormido sossegadamente; no entanto, aparentemente, se
apanhá-lo tinha de correr como um doido, as amostras ainda
estavam embrulhadas e ele próprio não se sentia particula
, as amostras ainda não estavam embrulhadas e ele próprio
se sentia particularmente fresco e ativo. E, mesmo que apan
ticularmente fresco e ativo. E, mesmo que apanhasse o trem,
conseguiria evitar uma reprimenda do chefe, visto que o por
se uma voz, que era a da mãe -, é um quarto para as sete.
tem de apanhar o trem? Aquela voz suave! Gregor teve um cho
torno delas, até destruir-lhes o sentido, de tal modo que
podia ter-se a certeza de tê-las ouvido corretamente. Greg
a irmã chamava, em tom baixo e quase lamentoso: - Gregor?
se sente bem? Precisa de alguma coisa? Respondeu a ambos ao
mas a irmã segredou: - Gregor, abre esta porta, anda. Ele
tencionava abrir a porta e sentia-se grato ao prudente háb
fazer, dado que na cama, bem o sabia, as suas meditações
levariam a qualquer conclusão sensata. Lembrava-se de muit
or ver as ilusões desta manhã desfazerem-se gradualmente.
tinha a menor dúvida de que a alteração da sua voz outra
a menor dúvida de que a alteração da sua voz outra coisa
era que o prenúncio de um forte resfriado, doença permane
-se; em seu lugar, tinha apenas as inúmeras perninhas, que
cessavam de agitar-se em todas as direções e que de modo
em primeiro lugar a parte inferior do corpo, mas esta, que
tinha visto ainda e da qual não podia ter uma idéia nÃti
or do corpo, mas esta, que não tinha visto ainda e da qual
podia ter uma idéia nÃtida, revelou-se difÃcil de mover,
o salvaria de magoar a cabeça. E, custasse o que custasse,
podia perder os sentidos nesta altura, precisamente nesta a
ntrechocarem-se mais violentamente que nunca, se possÃvel,
divisando processo de introduzir qualquer ordem naquela arb
pela menor esperança de libertar-se dela. Ao mesmo tempo,
se esquecia de ir recordando a si mesmo que era muito melho
ndo-a num ângulo agudo ao cair. O dorso parecia ser duro e
era provável que se ressentisse de uma queda no tapete. A
no tapete. A sua preocupação era o barulho da queda, que
poderia evitar, o qual, provavelmente, causaria ansiedade,
pensou no pai e na criada - seriam largamente suficientes;
teriam mais que meter-lhe os braços por baixo do dorso con
everia mesmo pedir auxÃlio? A despeito da sua infelicidade
podia deixar de sorrir ante a simples idéia de tentar. Tin
ainda mais depressa. Por instantes, tudo ficou silencioso.
vão abrir a porta, disse Gregor, de si para si, agarrando-
maior das suspeitas! Seria que todos os empregados em bloco
passavam de malandros, que não havia entre eles um único
odos os empregados em bloco não passavam de malandros, que
havia entre eles um único homem devotado e leal que, tendo
cabeça e ficasse realmente incapaz de levantar-se da cama?
teria bastado mandar um aprendiz perguntar - se era realmen
ia, uma famÃlia inocente, que esta circunstância suspeita
podia ser investigada por ninguém menos versado nos negóc
toda a força para fora da cama. Houve um baque sonoro, mas
propriamente um estrondo. A queda foi, até certo ponto, am
um baque surdo, nem por isso muito alarmante. Simplesmente,
tinha erguido a cabeça com cuidado suficiente e batera com
de escritório. Eu sei, murmurou Gregor, de si para si; mas
ousou erguer a voz o suficiente para a irmã o ouvir. - Gre
stá aqui o chefe de escritório e quer saber porque é que
apanhou o primeiro trem. Não sabemos o que dizer pra ele.
io e quer saber porque é que não apanhou o primeiro trem.
sabemos o que dizer pra ele. Além disso, ele quer falar co
pessoalmente. Abre essa porta, faz-me o favor. Com certeza
vai reparar na desarrumação do quarto. - Bom dia, Senhor
, saudava agora amistosamente o chefe de escritório. - Ele
está bem - disse a mãe ao visitante, ao mesmo tempo em qu
mo tempo em que o pai falava ainda através da porta -, ele
está bem, senhor, pode acreditar. Se assim não fosse, ele
rta -, ele não está bem, senhor, pode acreditar. Se assim
fosse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz não pensa
assim não fosse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz
pensa senão no emprego. Quase me zango com a mania que ele
sse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz não pensa se
no emprego. Quase me zango com a mania que ele tem de nunca
m de nunca sair à noite; há oito dias que está em casa e
houve uma única noite que não ficasse em casa. Senta-se a
to dias que está em casa e não houve uma única noite que
ficasse em casa. Senta-se ali à mesa, muito sossegado, a l
se a porta; é tão teimoso... E tenho a certeza de que ele
está bem, embora ele não o reconhecesse esta manhã. - JÃ
... E tenho a certeza de que ele não está bem, embora ele
o reconhecesse esta manhã. - Já vou - disse Gregor, lenta
a manhã. - Já vou - disse Gregor, lenta e cuidadosamente,
se mexendo um centÃmetro, com receio de perder uma só pal
metro, com receio de perder uma só palavra da conversa. -
imagino qualquer outra explicação, minha senhora - disse
minha senhora - disse o chefe de escritório. - Espero que
seja nada de grave. Embora, por outro lado, deva dizer que
pacientemente o pai de Gregor, tornando a bater à porta. -
- disse Gregor. Na sala da esquerda seguiu-se um doloroso s
mpartimento da direita a irmã começava a soluçar. Porque
se juntava a irmã aos outros? Provavelmente tinha-se levan
nem começara a vestir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele
se levantar e não abrir a porta ao chefe de escritório, p
tir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele não se levantar e
abrir a porta ao chefe de escritório, por ele estar em per
que poderia ser plausivelmente explicada mais tarde, Gregor
iria por certo ser despedido sem mais nem quê. E parecia-l
Fica aà enclausurado no quarto, respondendo só por sins e
s, a dar uma série de preocupações desnecessárias aos se
o - mas eu quase dei a minha solene palavra de honra de que
podia ser isso. Agora, que vejo como o senhor é terrivelme
. Agora, que vejo como o senhor é terrivelmente obstinado,
tenho o menor desejo de tomar a sua defesa. E a sua posiçÃ
or desejo de tomar a sua defesa. E a sua posição na firma
é assim tão inexpugnável. Vim com a intenção de dizer-
o senhor está a tomar tão desnecessariamente o meu tempo,
vejo razão para que os seus pais não ouçam igualmente. D
iamente o meu tempo, não vejo razão para que os seus pais
ouçam igualmente. Desde há algum tempo que o seu trabalho
ue o seu trabalho deixa muito a desejar; esta época do ano
é ideal para uma subida do negócio, claro, admitamos isso
egócio, claro, admitamos isso, mas, uma época do ano para
fazer negócio absolutamente nenhum, essa não existe, Senh
do ano para não fazer negócio absolutamente nenhum, essa
existe, Senhor Samsa, não pode existir. - Mas, senhor - gr
ócio absolutamente nenhum, essa não existe, Senhor Samsa,
pode existir. - Mas, senhor - gritou Gregor, fora de si e,
Tive uma ligeira indisposição, um ataque de tonturas, que
me permitiu levantar-me. Ainda estou na cama. Mas me sinto
tou a levantar-me agora. Dê-me só mais um minuto ou dois!
estou, realmente, tão bem como pensava. Mas estou bem, pal
e pressentimento. Deve ter mostrado indÃcios disso. Porque
o comuniquei eu ao escritório! Mas uma pessoa pensa sempre
enhor, poupe os meus pais! Tudo aquilo por que me repreende
tem qualquer fundamento; nunca ninguém me disse uma palavr
a ninguém me disse uma palavra sobre isso. Talvez o senhor
tenha visto as últimas encomendas que mandei. De qualquer
estou muito melhor depois deste descanso de algumas horas.
se prenda por mim, senhor; daqui a pouco vou para o escritÃ
ua frente. Se ficassem horrorizados, a responsabilidade já
era dele e podia ficar quieto. Mas, se o aceitassem calmame
odia ficar quieto. Mas, se o aceitassem calmamente, também
teria razão para preocupar-se, e podia realmente chegar Ã
palavra? - perguntava o chefe de escritório. - Com certeza
está a tentar fazer de nós parvos? - Oh, meu Deus - excla
édico, depressa. Ouviste como ele estava a falar? - Aquilo
era voz humana - disse o chefe de escritório, numa voz per
ido tão depressa?-, e abriam a porta da rua de par em par.
se ouviu o som da porta a ser fechada a seguir; tinham-na d
ava agora muito mais calmo. As palavras que pronunciava já
eram inteligÃveis, aparentemente, embora a ele lhe pareces
amente que pôde, claro, uma vez que também o ruÃdo podia
soar como o da tosse humana, tanto quanto podia imaginar. E
na fechadura, utilizando a boca. Infelizmente, parecia que
possuÃa quaisquer dentes - com que havia de segurar a chav
nimado com gritos de encorajamento, o pai e a mãe também:
, Gregor, deviam todos ter gritado, - Continua, agarra-te be
um fundo suspiro de alÃvio, disse, de si para si: Afinal,
precisei do serralheiro, e encostou a cabeça ao puxador, p
xima da porta dupla, manobra que lhe exigiu grande cuidado,
fosse cair em cheio de costas, mesmo ali no limiar. Estava
ou a chorar, o peito vigoroso sacudido por soluços. Gregor
entrou na sala, mantendo-se encostado à parte interior da
air. Desde que o senhor me dê licença que saia. Como vê,
sou obstinado e tenho vontade de trabalhar. A profissão de
trabalhar. A profissão de caixeiro- viajante é dura, mas
posso viver sem ela. Para onde vai o senhor? Para o escritÃ
r sem ela. Para onde vai o senhor? Para o escritório? Sim?
se importa de contar lá exatamente o que aconteceu? Uma pe
passar por uma situação difÃcil, mas acabarei vencendo.
me torne as coisas mais complicadas do que elas já são. E
do que elas já são. Eu bem sei que os caixeiros-viajantes
são muito bem vistos no escritório. As pessoas pensam que
queixas injustificadas, das quais normalmente nada sabe, a
ser quando regressa, exausto das suas deslocações, e só
e pessoalmente as suas funestas conseqüências; para elas,
consegue descobrir as causas originais. Peço-lhe, por favo
ue descobrir as causas originais. Peço-lhe, por favor, que
se vá embora sem uma palavra sequer que mostre que me dá
ábios, por cima do ombro crispado. Enquanto Gregor falava,
estivera um momento quieto, procurando, sem tirar os olhos
ercebeu-se de que, se quisesse que a sua posição na firma
corresse sérios risco não podia de modo algum permitir qu
se que a sua posição na firma não corresse sérios risco
podia de modo algum permitir que o chefe de escritório saÃ
escritório saÃsse naquele estado ? de espÃrito. Os pais
ligavam tão bem deste acontecimento; tinham-se convencido,
a de entrada e, no vestÃbulo, dissiparia o horror. Mas ela
estava e Gregor teria de enfrentar sozinho a situação. E,
eria de enfrentar sozinho a situação. E, sem refletir que
sabia ainda de que capacidade de movimentos dispunha, sem s
no chão, balançando-se com sofrida ânsia para mover-se,
longe da mãe, na realidade mesmo defronte dela, esta, que
e escritório estava já completamente tresloucado; Gregor,
resistiu ao ver o café a correr, cerrou as mandÃbulas com
ços do pai, que se apressou a acolhê-la. Mas agora Gregor
tinha tempo a perder com os pais. O chefe de escritório na
ssim, em lugar de correr atrás do homem ou de, pelo menos,
interferir na perseguição de Gregor, agarrou com a mão d
da fatal no dorso ou na cabeça. Finalmente, reconheceu que
lhe restava alternativa, pois verificou, aterrorizado, que,
pai tivesse registrado as suas boas intenções, visto que
interferiu, a não ser para, de quando em quando e à distÃ
rado as suas boas intenções, visto que não interferiu, a
ser para, de quando em quando e à distância, lhe auxiliar
r Gregor regressar para o quarto o mais depressa possÃvel.
agüentaria de modo algum que Gregor se entregasse aos prep
mais barulho que nunca para obrigá-lo a avançar, como se
houvesse obstáculo nenhum que o impedisse; fosse como foss
; fosse como fosse, o barulho que Gregor ouvia atrás de si
lhe soava aos ouvidos como a voz de pai nenhum. Não sendo
de si não lhe soava aos ouvidos como a voz de pai nenhum.
sendo caso para brincadeiras, Gregor lançou-se, sem se pre
no flanco, que cobriu a porta branca de horrorosas manchas.
tardou em ficar completamente preso, de tal modo que, por s
em ficar completamente preso, de tal modo que, por si só,
poderia mover-se, com as pernas de um dos lados a agitarem-
comida à força de sacudidelas, recorrendo a todo o corpo,
gostava do leite, conquanto tivesse sido a sua bebida prefe
conforto e satisfação acabas sem em catástrofe? Tentando
se perder em pensamentos, Gregor refugiou-se no exercÃcio
pois ouvia-os afastarem-se, caminhando nos bicos dos pés.
era nada provável que alguém viesse visitá-lo até à ma
ecer deitado no chão enchia-o de uma apreensão cuja causa
conseguia descobrir, pois havia cinco anos que o habitava.
is havia cinco anos que o habitava. Meio inconscientemente,
sem uma leve sensação de vergonha, meteu-se debaixo do so
entiu bem, embora ficasse com o dorso um tanto comprimido e
lhe fosse possÃvel levantar a cabeça, lamentando apenas q
e dava para o vestÃbulo e espreitou para dentro do quarto.
o viu imediatamente, mas, ao apercebê-lo debaixo do sofá
xo do sofá - que diabo, tinha de estar em qualquer sÃtio,
havia de ter-se sumido, pois não? -, ficou de tal modo ass
estar em qualquer sÃtio, não havia de ter-se sumido, pois
? -, ficou de tal modo assustada que fugiu precipitadamente,
servá-la. Notaria a irmã que ele deixara o leite intacto,
por falta de fome, e traria qualquer outra comida que lhe a
er outra comida que lhe agradasse mais ao paladar? Se ela o
fizesse de moto próprio, Gregor preferiria morrer de fome
§Ã£o de leite derramado em tomo dela; ergueu logo a tigela,
diretamente com as mãos, é certo, mas sim com um pano, e
raria ela em sua substituição, multiplicando conjecturas.
poderia de modo algum adivinhar o que a irmã, em toda a su
xclusivo uso. Depois, cheia de tacto, percebendo que Gregor
comeria na sua presença, afastou-se rapidamente e deu mesm
s deviam estar completamente curadas, além de tudo, porque
sentia qualquer incapacidade, o que o espantou e o fez lemb
, as hortaliças e o molho; por outro lado, a comida fresca
tinha atrativos para si; não podia sequer suportar-lhe o c
r outro lado, a comida fresca não tinha atrativos para si;
podia sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a a
beça ao observar a irmã, que de nada suspeitava, varrendo
apenas os restos do que comera, mas também as coisas em qu
penas os restos do que comera, mas também as coisas em que
tocara, como se não fossem de utilidade fosse para quem fo
e comera, mas também as coisas em que não tocara, como se
fossem de utilidade fosse para quem fosse, e metendo-as, ap
a e a irmã podia mandar a criada fazer um ou outro recado.
que eles desejassem que ele morresse de fome, claro está,
em que ele morresse de fome, claro está, mas talvez porque
pudessem suportar saber mais sobre as suas refeições do q
anto Gregor tinha consumido boa parte da comida; quando ele
comia, o que ia acontecendo com freqüência cada vez maior
ia, quase com tristeza: - Hoje tornou a deixar tudo. Embora
pudesse manter-se diretamente a par do que ia acontecendo,
do-se todo a ela. Durante os primeiros dias, especialmente,
havia conversa alguma que se lhe não referisse de certo mo
dias, especialmente, não havia conversa alguma que se lhe
referisse de certo modo, ainda que indiretamente. Durante d
dias, a criada, cujo verdadeiro conhecimento da situação
era para Gregor perfeitamente claro, caÃra de joelhos dian
ambém obrigada a cozinhar para ajudar a mãe. É certo que
era trabalho de monta, pois pouco se comia naquela casa. Gr
ro para que comesse e a receber invariavelmente a resposta:
, muito obrigado, estou satisfeito, ou coisa semelhante. Tal
ito obrigado, estou satisfeito, ou coisa semelhante. Talvez
bebessem, sequer. Muitas vezes a irmã perguntava ao pai se
bebessem, sequer. Muitas vezes a irmã perguntava ao pai se
queria cerveja e oferecia-se amavelmente para lha ir compra
rveja e oferecia-se amavelmente para lha ir comprar; se ele
respondia, dava a entender que podia pedir à porteira que
e podia pedir à porteira que fosse buscá-la, para que ele
se sentisse em dÃvida, mas nessa altura o pai retorquia co
m dÃvida, mas nessa altura o pai retorquia com um rotundo:
! e ficava o assunto arrumado. Logo no primeiro dia, o pai e
heiro de boa vontade e eles aceitavam-no com gratidão, mas
havia qualquer efusão de sentimentos. Só com a irmã mant
ações - por um lado, devido ao acontecimento de há muito
se encarregar de tais assuntos; por outro, graças à circu
i fizera muito melhor assim. Apesar de tudo, aquele capital
era de modo nenhum suficiente para que a famÃlia vivesse d
ue ganhá-lo. o pai era ainda saudável, mas estava velho e
trabalhava havia cinco anos, pelo que não era de esperar q
s estava velho e não trabalhava havia cinco anos, pelo que
era de esperar que fizesse grande coisa. Ao longo desses ci
dormir a esfregar-se no couro, durante horas a fio. Quando
, reunia a coragem necessária para se entregar ao violento
icava agora bastante para além do seu alcance visual e, se
soubesse que vivia ali, numa rua sossegada, de qualquer man
coisa de um mês após a metamorfose de Gregor, quando já
havia por certo motivo para assustar-se com o seu aspecto,
imóvel, numa posição em que parecia um espectro. Gregor
se surpreenderia se ela não entrasse pura e simplesmente,
ue parecia um espectro. Gregor não se surpreenderia se ela
entrasse pura e simplesmente, pois não podia abrir imediat
urpreenderia se ela não entrasse pura e simplesmente, pois
podia abrir imediatamente a janela enquanto ele ali estives
imediatamente a janela enquanto ele ali estivesse, mas ela
só evitou entrar como deu um salto para trás, diria que a
provocava ainda à irmã e o esforço que devia custar-lhe
desatar a correr mal via a pequena porção do seu corpo qu
ova disposição. Durante os primeiros quinze dias, os pais
conseguiram reunir a coragem necessária para entrarem no q
Gregor comido, como se comportara desta vez e se porventura
melhorara um pouco. A mãe, essa, começou relativamente ce
va, a chorar: Deixem-me ir ver o Gregor, o meu pobre filho!
percebem que tenho de ir vê-lo, Gregor pensava que talvez
-lo, Gregor pensava que talvez fosse bom que ela lá fosse,
todos os dias, claro, mas talvez uma vez por semana; no fim
as, ela havia de compreender, muito melhor que a irmã, que
passava de uma criança, apesar dos esforços que fazia e a
ciência infantil. O desejo que Gregor sentia de ver a mãe
tardou em ser satisfeito. Durante o dia evitava mostrar-se
is, mas os poucos metros quadrados de chão de que dispunha
davam para grandes passeios, nem lhe seria possÃvel passar
a secretária. A tarefa era demasiado pesada para si e, se
se atrevia a pedir ajuda ao pai, estava fora de questão re
só lhe restava apelar para a mãe numa altura em que o pai
estivesse em casa. A mãe anuiu-se, entre exclamações de
a sido acidentalmente atirado para cima do sofá. Desta vez
deitou a cabeça de fora para espreitar, renunciando ao pra
ão de ela ter decidido afinal visitá-lo. - Entre, que ele
está à vista - disse a irmã, certamente guiando-a pela m
o tempo e a sua ausência poderia fazê-lo sentir-se só. -
é verdade - disse em voz baixa, aliás pouco mais que murm
esse sequer o tom de voz, pois estava convencida de que ele
percebia as palavras -, não é verdade que, retirando-lhe
s estava convencida de que ele não percebia as palavras -,
é verdade que, retirando-lhe a mobÃlia, lhe mostramos nã
ão é verdade que, retirando-lhe a mobÃlia, lhe mostramos
ter já qualquer esperança de que ele se cure e que o aban
m famÃlia, lhe deviam ter perturbado o espÃrito; se assim
fosse, não teria genuinamente ansiado pela retirada da mob
lhe deviam ter perturbado o espÃrito; se assim não fosse,
teria genuinamente ansiado pela retirada da mobÃlia do qua
explicando tudo, mas, em tais circunstâncias, limitou-se a
: - Sim, sim, obrigado, mãe, já vou levantar. A porta de m
que é que não apanhou o primeiro trem. Não sabemos o que
pra ele. Além disso, ele quer falar contigo pessoalmente.
instante vai vê-la, assim que o Gregor abrir a porta. Devo
que estou muito satisfeita por o senhor ter vindo. Sozinhos
o que não seja nada de grave. Embora, por outro lado, deva
que nós, homens de negócios, feliz ou infelizmente, temos
a não é assim tão inexpugnável. Vim com a intenção de
-lhe isto em particular, mas, visto que o senhor está a tom
ara o escritório e hei de estar suficientemente bom para o
ao patrão e apresentar-lhe desculpas! Ao mesmo tempo em qu
sordenadamente de jacto que Gregor mal sabia o que estava a
, havia chegado facilmente à cômoda, talvez devido à prá
ia prestar atenção ao que o chefe de escritório estava a
. - Perceberam uma única palavra? - perguntava o chefe de e
e lamentoso: - Gregor? Não se sente bem? Precisa de alguma
? Respondeu a ambos ao mesmo tempo: - Estou quase pronto - e
tinha a menor dúvida de que a alteração da sua voz outra
não era que o prenúncio de um forte resfriado, doença pe
esperasse que um repouso tão completo devolvesse todas as
s à sua situação real e vulgar. A seguir, disse a si mesm
, tendo uma manhã perdido uma hora de trabalho na firma ou
parecida, fosse tão atormentado pela consciência que perd
ou-a e esfregou-a no tapete, de dor e irritação. - Alguma
caiu ali dentro - disse o chefe de escritório na sala cont
e um dia poderia acontecer ao chefe de escritório qualquer
como a que hoje lhe acontecera a ele; ninguém podia negar
para eles pagarem as velhas dÃvidas? Eram, evidentemente,
s com as quais, nesse instante, ninguém tinha de preocupar-
te, tão bem como pensava. Mas estou bem, palavra. Como uma
destas pode repentinamente deitar uma pessoa abaixo. Ainda
esta operação, sem ter tempo para observar qualquer outra
, quando ouviu o chefe de escritório soltar um agudo Oh!, q
ituação difÃcil, mas acabarei vencendo. Não me torne as
s mais complicadas do que elas já são. Eu bem sei que os c
ma razão especial leva a reconsiderar. Mas o senhor vê as
s profissionais de uma maneira mais compreensiva do que o re
menos ele parasse com aquele insuportável assobio! Era uma
que estava a pontos de fazê-lo perder a cabeça. Quase hav
de espÃrito atual, estava bem longe de pensar em qualquer
que se parecesse com abrir a outra portada, para dar espaç
arrendo não apenas os restos do que comera, mas também as
s em que não tocara, como se não fossem de utilidade fosse
que eles tinham de suportar ser mais do que suficiente. Uma
que Gregor nunca pôde descobrir foi que pretexto tinha sid
ente a resposta: Não, muito obrigado, estou satisfeito, ou
semelhante. Talvez não bebessem, sequer. Muitas vezes a ir
cinco anos, pelo que não era de esperar que fizesse grande
. Ao longo desses cinco anos, os primeiros anos de lazer de
rimentava ao ver à janela. De fato, dia após dia, até as
s que estavam relativamente pouco afastadas se tornavam pouc
permanecer na sua presença sem abrir a janela. Certa vez,
de um mês após a metamorfose de Gregor, quando já não h
a do quarto, perguntando-lhe logo que saÃa como corriam as
s lá dentro, o que tinha Gregor comido, como se comportara
eto. Gostava particularmente de manter-se suspenso do teto,
muito melhor do que estar no chão: sua respiração se tor
e lamentoso: - Gregor? Não se sente bem? Precisa de alguma
? Respondeu a ambos ao mesmo tempo: - Estou quase pronto - e
tinha a menor dúvida de que a alteração da sua voz outra
não era que o prenúncio de um forte resfriado, doença pe
esperasse que um repouso tão completo devolvesse todas as
s à sua situação real e vulgar. A seguir, disse a si mesm
, tendo uma manhã perdido uma hora de trabalho na firma ou
parecida, fosse tão atormentado pela consciência que perd
ou-a e esfregou-a no tapete, de dor e irritação. - Alguma
caiu ali dentro - disse o chefe de escritório na sala cont
e um dia poderia acontecer ao chefe de escritório qualquer
como a que hoje lhe acontecera a ele; ninguém podia negar
para eles pagarem as velhas dÃvidas? Eram, evidentemente,
s com as quais, nesse instante, ninguém tinha de preocupar-
te, tão bem como pensava. Mas estou bem, palavra. Como uma
destas pode repentinamente deitar uma pessoa abaixo. Ainda
esta operação, sem ter tempo para observar qualquer outra
, quando ouviu o chefe de escritório soltar um agudo Oh!, q
ituação difÃcil, mas acabarei vencendo. Não me torne as
s mais complicadas do que elas já são. Eu bem sei que os c
ma razão especial leva a reconsiderar. Mas o senhor vê as
s profissionais de uma maneira mais compreensiva do que o re
menos ele parasse com aquele insuportável assobio! Era uma
que estava a pontos de fazê-lo perder a cabeça. Quase hav
de espÃrito atual, estava bem longe de pensar em qualquer
que se parecesse com abrir a outra portada, para dar espaç
arrendo não apenas os restos do que comera, mas também as
s em que não tocara, como se não fossem de utilidade fosse
que eles tinham de suportar ser mais do que suficiente. Uma
que Gregor nunca pôde descobrir foi que pretexto tinha sid
ente a resposta: Não, muito obrigado, estou satisfeito, ou
semelhante. Talvez não bebessem, sequer. Muitas vezes a ir
cinco anos, pelo que não era de esperar que fizesse grande
. Ao longo desses cinco anos, os primeiros anos de lazer de
rimentava ao ver à janela. De fato, dia após dia, até as
s que estavam relativamente pouco afastadas se tornavam pouc
permanecer na sua presença sem abrir a janela. Certa vez,
de um mês após a metamorfose de Gregor, quando já não h
a do quarto, perguntando-lhe logo que saÃa como corriam as
s lá dentro, o que tinha Gregor comido, como se comportara
eto. Gostava particularmente de manter-se suspenso do teto,
muito melhor do que estar no chão: sua respiração se tor
2. Ilha
mor Espalhado no ar a me entorpecer Quisera viesse do mar E
de você Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um
rofundo no olhar A me endoidecer Quisera estivesse no mar E
em você Porque seu coração é uma ilha A centenas de mil
mor Espalhado no ar a me entorpecer Quisera viesse do mar E
de você Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um
rofundo no olhar A me endoidecer Quisera estivesse no mar E
em você Porque seu coração é uma ilha A centenas de mil
(as pessoas começavam a murmurar, Que rei temos nós, que
atende), é que dava ordem ao primeiro-secretário para ir
ro-secretário para ir saber o que queria o impetrante, que
havia maneira de se calar. Então, o primeiro-secretário c
ssim por aà fora até chegar à mulher da limpeza, a qual,
tendo ninguém em quem mandar, entreabria a porta das petiÃ
estava com os obséquios, o rei demorava a resposta, e já
era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e felicidade do
hegar outra vez à mulher da limpeza, que despachava sim ou
conforme estivesse de maré. Contudo, no caso do homem que
©. Contudo, no caso do homem que queria um barco, as coisas
se passaram bem assim. Quando a mulher da limpeza lhe pergu
inheiro, respondeu, Quero falar ao rei, Já sabes que o rei
pode vir, está na porta dos obséquios, respondeu a mulher
uios, respondeu a mulher, Pois então vai lá dizer-lhe que
saio daqui até que ele venha, pessoalmente, saber o que qu
só um bocadinho. O rei duvidou por um instante, na verdade
gostava muito de se expor aos ares da rua, mas depois refle
e finalmente alguém vinha atender, e que portanto a praça
tardaria a ficar desocupada, fizeram aproximar-se da porta
andava de coroa na cabeça) causou uma surpresa desmedida,
só aos ditos candidatos mas também à vizinhança que, at
anelas das casas, no outro lado da rua. A única pessoa que
se surpreendeu por aà além foi o homem que tinha vindo pe
o, o mandara chamar. Repartido pois entre a curiosidade que
pudera reprimir e o desagrado de ver tanta gente junta, o r
rês perguntas seguidas, Que é que queres, Por que foi que
disseste logo o que querias, Pensarás tu que eu não tenho
i que não disseste logo o que querias, Pensarás tu que eu
tenho mais nada que fazer, mas o homem só respondeu à pri
ouco varrido, dos que têm a mania das navegações, a quem
seria bom contrariar logo de entrada, A ilha desconhecida,
trada, A ilha desconhecida, repetiu o homem, Disparate, já
há ilhas desconhecidas, Quem foi que te disse, rei, que jÃ
á ilhas desconhecidas, Quem foi que te disse, rei, que já
há ilhas desconhecidas, Estão todas nos mapas, Nos mapas
de que queres ir à procura, Se eu to pudesse dizer, então
seria desconhecida, A quem ouviste tu falar dela, perguntou
izer que ela existe, Simplesmente porque é impossÃvel que
exista uma ilha desconhecida, E vieste aqui para me pedires
E tu quem és, para que eu to dê, E tu quem és, para que
mo dês, Sou o rei deste reino, e os barcos do reino perten
s minhas ordens, com os meus pilotos e os meus marinheiros,
te peço marinheiros nem piloto, só te peço um barco, E e
ressam as desconhecidas quando deixam de o ser, Talvez esta
se deixe conhecer, Então não te dou o barco, Darás. Ao o
deixam de o ser, Talvez esta não se deixe conhecer, Então
te dou o barco, Darás. Ao ouvirem esta palavra, pronunciad
para as ilhas conhecidas. Os gritos de aplauso do público
deixaram que se percebesse o agradecimento do homem que vie
o ombro da mulher da limpeza, Entrega ao portador um barco,
precisa ser grande, mas que navegue bem e seja seguro, não
não precisa ser grande, mas que navegue bem e seja seguro,
quero ter remorsos na consciência se as coisas lhe correre
ornou a chamar a mulher da limpeza, mas a mulher da limpeza
está, deu a volta e saiu com o balde e a vassoura por outr
o menos, a água nunca lhe faltaria. O homem nem sonha que,
tendo ainda sequer começado a recrutar os tripulantes, já
ocar-nos o ombro, e nós ainda vamos a murmurar, Acabou-se,
há mais que ver, é tudo igual. Andando, andando, o homem
porto, foi à doca, perguntou pelo capitão, e enquanto ele
chegava deitou-se a adivinhar qual seria, de quantos barcos
ali estavam, o que iria ser o seu, grande já se sabia que
, o cartão de visita do rei era muito claro neste ponto, po
navegantes, e seguros, conforme a condição de cada qual,
tinham nascido para sulcar os oceanos, que é onde se encon
os, Para o meu gosto, aquele, pensou, porém a sua opinião
contava, nem sequer havia sido ainda contratada, vamos ouvi
que o homem respondeu, Aprenderei no mar. O capitão disse,
to aconselharia, capitão sou eu, e não me atrevo com qual
O capitão disse, Não to aconselharia, capitão sou eu, e
me atrevo com qualquer barco, Dá-me então um com que poss
alquer barco, Dá-me então um com que possa atrever-me eu,
, um desses não, dá-me antes um barco que eu respeite e qu
¡-me então um com que possa atrever-me eu, não, um desses
, dá-me antes um barco que eu respeite e que possa respeita
respeitar-me a mim, Essa linguagem é de marinheiro, mas tu
és marinheiro, Se tenho a linguagem, é como se o fosse. O
ueres o barco, Para ir à procura da ilha desconhecida, Já
há ilhas desconhecidas, O mesmo me disse o rei, O que ele
estranho que tu, sendo homem do mar, me digas isso, que já
há ilhas desconhecidas, homem da terra sou eu, e não igno
já não há ilhas desconhecidas, homem da terra sou eu, e
ignoro que todas as ilhas, mesmo as conhecidas, são descon
as ilhas, mesmo as conhecidas, são desconhecidas enquanto
desembarcarmos nelas, Mas tu, se bem entendi, vais à procu
cheguei foi esse, Queres dizer que chegar, sempre se chega,
serias quem és se não o soubesses já. O capitão do port
dizer que chegar, sempre se chega, Não serias quem és se
o soubesses já. O capitão do porto disse, Vou dar-te a em
desconhecidas, é o mais recomendável. A mulher da limpeza
se conteve, Para mim não quero outro, Quem és tu, pergunt
ecomendável. A mulher da limpeza não se conteve, Para mim
quero outro, Quem és tu, perguntou o homem, Não te lembra
Para mim não quero outro, Quem és tu, perguntou o homem,
te lembras de mim, Não tenho idéia, Sou a mulher da limpe
ro, Quem és tu, perguntou o homem, Não te lembras de mim,
tenho idéia, Sou a mulher da limpeza, Qual limpeza, A do p
, A do palácio do rei, A que abria a porta das petições,
havia outra, E por que não estás tu no palácio do rei a
e abria a porta das petições, Não havia outra, E por que
estás tu no palácio do rei a limpar e a abrir portas, Por
isar de uma boa lavagem, e tem cuidado com as gaivotas, que
são de fiar, Não queres vir comigo conhecer o teu barco p
agem, e tem cuidado com as gaivotas, que não são de fiar,
queres vir comigo conhecer o teu barco por dentro, Tu disse
dá, Os barcos têm chave, perguntou o homem, Para entrar,
, mas lá estão as arrecadações e os paióis, e a escriva
soura do palácio e a prevenção contra as gaivotas, ainda
tinha acabado de atravessar a prancha que ligava a amurada
as, de goela aberta, como se ali mesmo a quisessem devorar.
sabiam com quem se metiam. A mulher da limpeza pousou o bal
rem-se daqui, um barco que vai procurar a ilha desconhecida
pode ter este aspecto, como se fosse um galinheiro, disse.
do se esforçam, mas, e isso mesmo sucede aos músculos, se
se lhes dá uso regularmente, abrandam, amolecem, perdem ne
tentou-se com assinalá-las, uma vez que para este trabalho
podiam servir a linha e a agulha com que passajava as peúg
o fundo, que primeiro mais lhe pareceram caganitas de rato,
lhe importou nada, de facto não está escrito em nenhuma l
receram caganitas de rato, não lhe importou nada, de facto
está escrito em nenhuma lei, pelo menos até onde a sabedo
a falta absoluta de munições de boca no paiol respectivo,
por si própria, que estava mais do que acostumada ao mau p
o palácio, mas por causa do homem a quem deram este barco,
tarda que o sol se ponha, e ele a aparecer-me aà a clamar
a a tripulação, que são uns ogres a comer, então é que
sei como nos iremos governar, disse a mulher da limpeza. NÃ
£o sei como nos iremos governar, disse a mulher da limpeza.
valia a pena ter-se preocupado tanto. O sol havia acabado d
aqui comida para os dois, E os marinheiros, perguntou ela,
veio nenhum, como podes ver, Mas deixaste-os apalavrados, a
ados, ao menos, tornou ela a perguntar, Disseram-me que já
há ilhas desconhecidas, e que, mesmo que as houvesse, não
não há ilhas desconhecidas, e que, mesmo que as houvesse,
iriam eles tirar-se do sossego dos seus lares e da boa vida
tu, que lhes respondeste, Que o mar é sempre tenebroso, E
lhes falaste da ilha desconhecida, Como poderia falar-lhes
cida, Como poderia falar-lhes eu duma ilha desconhecida, se
a conheço, Mas tens a certeza de que ela existe, Tanta com
água cor de jade e o céu como um incêndio, de tenebroso
lhe encontro nada, É uma ilusão tua, também as ilhas à s
©m as ilhas à s vezes parece que flutuam sobre as águas, e
é verdade, Que pensas fazer, se te falta a tripulação, A
erdade, Que pensas fazer, se te falta a tripulação, Ainda
sei, PodÃamos ficar a viver aqui, eu oferecia-me para lava
desconhecida, quero saber quem sou eu quando nela estiver,
o sabes, Se não sais de ti, não chegas a saber quem és,
ero saber quem sou eu quando nela estiver, Não o sabes, Se
sais de ti, não chegas a saber quem és, O filósofo do re
u eu quando nela estiver, Não o sabes, Se não sais de ti,
chegas a saber quem és, O filósofo do rei, quando não ti
i, não chegas a saber quem és, O filósofo do rei, quando
tinha que fazer, ia sentar-se ao pé de mim, a ver-me passa
osofar, dizia que todo o homem é uma ilha, eu, como aquilo
era comigo, visto que sou mulher, não lhe dava importânci
lha, eu, como aquilo não era comigo, visto que sou mulher,
lhe dava importância, tu que achas, Que é necessário sai
achas, Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que
nos vemos se não nos saÃmos de nós, Se não saÃmos de n
ssário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se
nos saÃmos de nós, Se não saÃmos de nós próprios, que
a ilha, que não nos vemos se não nos saÃmos de nós, Se
saÃmos de nós próprios, queres tu dizer, Não é a mesma
e nós, Se não saÃmos de nós próprios, queres tu dizer,
é a mesma coisa. O incêndio do céu ia esmorecendo, a ág
isso é que lhe pagam, agora vamos nós comer, mas a mulher
esteve de acordo, Primeiro, tens de ver o teu barco, só o
o capitão do porto que aprenderias a navegar no mar, Ainda
estamos no mar, Mas já estamos na água, Sempre tive a idÃ
abado a volta pelo barco, uma caravela, mesmo transformada,
dá para grandes passeios. É bonita, disse o homem, mas se
para grandes passeios. É bonita, disse o homem, mas se eu
conseguir arranjar tripulantes suficientes para a manobra,
uficientes para a manobra, terei de ir dizer ao rei que já
a quero, Perdes o ânimo logo à primeira contrariedade, A
eira contrariedade foi estar à espera do rei três dias, e
desisti, Se não encontrares marinheiros que queiram vir, c
e foi estar à espera do rei três dias, e não desisti, Se
encontrares marinheiros que queiram vir, cá nos arranjarem
s arranjaremos os dois, Estás doida, duas pessoas sozinhas
seriam capazes de governar um barco destes, eu teria de est
ulher, e emendou logo, A tua, a tua caravela, Desconfio que
o será por muito tempo, Navegues ou não navegues com ela,
la, Desconfio que não o será por muito tempo, Navegues ou
navegues com ela, é tua, deu-ta o rei, Pedi-lha para ir pr
ha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas estas coisas
se fazem do pé para a mão, levam o seu tempo, já o meu a
meu avô dizia que quem vai ao mar avia-se em terra, e mais
era ele marinheiro, Sem tripulantes não poderemos navegar,
e em terra, e mais não era ele marinheiro, Sem tripulantes
poderemos navegar, Já o tinhas dito, E há que abastecer o
rco das mil coisas necessárias a uma viagem como esta, que
se sabe aonde nos levará, Evidentemente, e depois teremos
e quem me fez sair pela porta das decisões, Desculpa-me, E
tornarei a passar por ela, suceda o que suceder. O luar ilu
bonita, realmente é bonita, pensou o homem, que desta vez
estava a referir-se à caravela. A mulher, essa, não penso
a vez não estava a referir-se à caravela. A mulher, essa,
pensou nada, devia ter pensado tudo durante aqueles três d
ta para ver se aquele ainda continuava lá fora, à espera.
sobrou migalha de pão ou de queijo, nem gota de vinho, os
o um bocado um deles opinou que o melhor seria irem dormir,
é que eu tenha muito sono, e o outro concordou, Nem eu, de
ado, e o homem respondeu, E eu vou para este, até amanhã,
disseram bombordo nem estibordo, decerto por estarem ainda
s cotos de vela, Encontrei-os quando andava a limpar, o que
tenho é fósforos, Eu tenho, disse o homem. Ela segurou as
ntrar no sono, depois imaginou que andava à procura dela e
a encontrava em nenhum sÃtio, que estavam perdidos os dois
epara ás pessoas, e elas estão juntas, reúne-as, e quase
se vêem uma à outra, a mulher dorme a poucos metros e ele
se vêem uma à outra, a mulher dorme a poucos metros e ele
soube como alcançá-la, quando é tão fácil ir de bombor
ejava a roda do leme e a tripulação descansava à sombra.
percebia como podiam ali estar os marinheiros que no porto
u roendo as folhas de couve que um marinheiro lhes atirava,
se lembrava de quando os tinha trazido para o barco, fosse
la maior bateu e ondulou, por trás dela estava o que antes
se vira, um grupo de mulheres que mesmo sem as contar se ad
s marinheiros, ocupam-se nas suas coisas de mulheres, ainda
chegou o tempo de se ocuparem doutras, está claro que isto
. O homem do leme buscou com os olhos a mulher da limpeza e
a viu, Talvez esteja no beliche de estibordo, a descansar d
foi um pensar fingido, porque ele bem sabe, embora também
saiba como o sabe, que ela à última hora não quis vir, q
ora também não saiba como o sabe, que ela à última hora
quis vir, que saltou para o cais, dizendo de lá, Adeus, ad
e só tens olhos para a ilha desconhecida, vou-me embora, e
era verdade, agora mesmo andam os olhos dele a procurá-la
ra verdade, agora mesmo andam os olhos dele a procurá-la e
a encontram. Neste momento o céu cobriu-se e começou a ch
s fileiras de sacos de terra alinhadas ao longo da amurada,
estão ali porque se suspeite que não haja terra bastante
ao longo da amurada, não estão ali porque se suspeite que
haja terra bastante na ilha desconhecida, mas porque assim
rta se avistam alguma ilha desabitada, e eles respondem que
vêem nem de umas nem das outras, mas que estão a pensar e
ar, uma taberna onde beber e uma cama onde folgar, que aqui
se pode, com toda esta gente junta. E a ilha desconhecida,
perguntou o homem do leme, A ilha desconhecida é coisa que
existe, não passa duma ideia da tua cabeça, os geógrafos
omem do leme, A ilha desconhecida é coisa que não existe,
passa duma ideia da tua cabeça, os geógrafos do rei foram
tio melhor para viver e resolvemos aproveitar a tua viagem,
sois marinheiros, Nunca o fomos, Sozinho, não serei capaz
tua viagem, Não sois marinheiros, Nunca o fomos, Sozinho,
serei capaz de governar o barco, Pensasses nisso antes de i
o barco, Pensasses nisso antes de ir pedi-lo ao rei, o mar
ensina a navegar. Então o homem do leme viu uma terra ao l
arcar, Esta é uma ilha do mapa, gritaram, matar-te-emos se
nos levares lá. Então, por si mesma, a caravela virou a p
em correnteza, primeiro as mulheres, depois os homens, mas
foram sozinhos, levaram com eles os patos, os coelhos e as
barco transportando no bico os seus gaivotinhos, proeza que
tinha sido cometida antes, mas há sempre uma vez. O homem
ma vez. O homem do leme assistiu à debandada em silêncio,
fez nada para reter os que o abandonavam, ao menos tinham-n
cola. Desde que a viagem à ilha desconhecida começou que
se vê o homem do leme comer, deve ser porque está a sonha
As raÃzes das árvores já estão penetrando no cavername,
tarda que estas velas içadas deixem de ser precisas, basta
a ele, confundidos os corpos, confundidos os beliches, que
se sabe se este é o de bombordo ou o de estibordo. Depois,
or escrito ao primeiro-secretário, o qual, escusado se ria
, passava a encomenda ao segundo-secretário, este ao tercei
rta dos obséquios, respondeu a mulher, Pois então vai lá
-lhe que não saio daqui até que ele venha, pessoalmente, s
a assistir ao colóquio a mulher da limpeza, que logo iria
por aà sabe Deus o quê, De par em par, ordenou. O homem q
ecida é essa de que queres ir à procura, Se eu to pudesse
, então não seria desconhecida, A quem ouviste tu falar de
gora mais sério, A ninguém, Nesse caso, por que teimas em
que ela existe, Simplesmente porque é impossÃvel que não
is lhes pertencerás tu a eles do que eles a ti, Que queres
, perguntou o rei, inquieto, Que tu, sem eles, és nada, e q
, Dá-lhe o barco, dá-lhe o barco. O rei abriu a boca para
à mulher da limpeza que chamasse a guarda do palácio a vi
o tornou a ler o cartão do rei, depois perguntou, Poderás
-me para que queres o barco, Para ir à procura da ilha desc
s anais do porto que o ponto a que cheguei foi esse, Queres
que chegar, sempre se chega, Não serias quem és se não o
a com que passajava as peúgas dos pajens antigamente, quer
, ainda ontem. Quanto aos outros paióis, viu logo que estav
Ãmos de nós, Se não saÃmos de nós próprios, queres tu
, Não é a mesma coisa. O incêndio do céu ia esmorecendo,
rranjar tripulantes suficientes para a manobra, terei de ir
ao rei que já não a quero, Perdes o ânimo logo à primei
luar, banhou a cara da mulher da limpeza, nem seria preciso
o que ele pensou, É bonita, mas o que ela pensou, sim, Vê
egou-lhe uma vela, disse, Até amanhã, dorme bem, ele quis
o mesmo doutra maneira, Que tenhas sonhos felizes, foi a fr
Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um estado de
s tão puras Que move uma vida Um verde profundo no olhar A
Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um estado de
s tão puras Que move uma vida Um verde profundo no olhar A
de maré. Contudo, no caso do homem que queria um barco, as
s não se passaram bem assim. Quando a mulher da limpeza lhe
ele vagasse. O inopinado aparecimento do rei (nunca uma tal
havia sucedido desde que ele andava de coroa na cabeça) ca
seja seguro, não quero ter remorsos na consciência se as
s lhe correrem mal. Quando o homem levantou a cabeça, supõ
itão para recolher as chaves, depois entrou no barco, duas
s lhe valeram aÃ, a vassoura do palácio e a prevenção co
saÃmos de nós próprios, queres tu dizer, Não é a mesma
. O incêndio do céu ia esmorecendo, a água arroxeou-se de
© próprio, faz bem ao barco, Como foi que aprendeste essas
s, Assim, Assim como, Como tu, quando disseste ao capitão d
Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas estas
s não se fazem do pé para a mão, levam o seu tempo, já o
gar, Já o tinhas dito, E há que abastecer o barco das mil
s necessárias a uma viagem como esta, que não se sabe aond
onho é um prestidigitador hábil, muda as proporções das
s e as suas distâncias, separa ás pessoas, e elas estão j
nha serem tantas quantos os marinheiros, ocupam-se nas suas
s de mulheres, ainda não chegou o tempo de se ocuparem dout
onhecida, perguntou o homem do leme, A ilha desconhecida é
que não existe, não passa duma ideia da tua cabeça, os g
foram ver nos mapas e declararam que ilhas por conhecer é
que se acabou desde há muito tempo, DevÃeis ter ficado na
Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um estado de
s tão puras Que move uma vida Um verde profundo no olhar A
Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um estado de
s tão puras Que move uma vida Um verde profundo no olhar A
de maré. Contudo, no caso do homem que queria um barco, as
s não se passaram bem assim. Quando a mulher da limpeza lhe
ele vagasse. O inopinado aparecimento do rei (nunca uma tal
havia sucedido desde que ele andava de coroa na cabeça) ca
seja seguro, não quero ter remorsos na consciência se as
s lhe correrem mal. Quando o homem levantou a cabeça, supõ
itão para recolher as chaves, depois entrou no barco, duas
s lhe valeram aÃ, a vassoura do palácio e a prevenção co
saÃmos de nós próprios, queres tu dizer, Não é a mesma
. O incêndio do céu ia esmorecendo, a água arroxeou-se de
© próprio, faz bem ao barco, Como foi que aprendeste essas
s, Assim, Assim como, Como tu, quando disseste ao capitão d
Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas estas
s não se fazem do pé para a mão, levam o seu tempo, já o
gar, Já o tinhas dito, E há que abastecer o barco das mil
s necessárias a uma viagem como esta, que não se sabe aond
onho é um prestidigitador hábil, muda as proporções das
s e as suas distâncias, separa ás pessoas, e elas estão j
nha serem tantas quantos os marinheiros, ocupam-se nas suas
s de mulheres, ainda não chegou o tempo de se ocuparem dout
onhecida, perguntou o homem do leme, A ilha desconhecida é
que não existe, não passa duma ideia da tua cabeça, os g
foram ver nos mapas e declararam que ilhas por conhecer é
que se acabou desde há muito tempo, DevÃeis ter ficado na
3. Igreja
m que entrou para a igreja, tornou-se coroinha. 4- A igreja
permite o aborto e o uso de camisinha. A IGREJA DO DIABO (M
idos e obséquios humanos. Nada fixo, nada regular. Por que
teria ele a sua igreja? Uma igreja do Diabo era o meio efic
ões se combatem e se dividem, a minha igreja será única;
acharei diante de mim, nem Maomé, nem Lutero. Há muitos m
m os olhos no Senhor. - Que me queres tu? perguntou este. -
venho pelo vosso servo Fausto, respondeu o Diabo rindo, mas
fez? perguntou o Senhor, com os olhos cheios de doçura. -
, mas provavelmente é dos últimos que virão ter convosco.
mas provavelmente é dos últimos que virão ter convosco.
tarda muito que o céu fique semelhante a uma casa vazia, p
eta. E então vim dizer-vos isto, com lealdade, para que me
acuseis de dissimulação... Boa idéia, não vos parece? -
, para que me não acuseis de dissimulação... Boa idéia,
vos parece? - Vieste dizê-la, não legitimá-la, advertiu
ulação... Boa idéia, não vos parece? - Vieste dizê-la,
legitimá-la, advertiu o Senhor, - Tendes razão, acudiu o
- Vai - Quereis que venha anunciar-vos o remate da obra? -
é preciso; basta que me digas desde já por que motivo, ca
, ou quaisquer dessas matérias necessárias à vida... Mas
quero parecer que me detenho em coisas miúdas; não falo,
.. Mas não quero parecer que me detenho em coisas miúdas;
falo, por exemplo, da placidez com que este juiz de irmanda
e redito pelos moralistas do mundo. É assunto gasto; e se
tens força, nem originalidade para renovar um assunto gast
rece enjoado; e sabes tu o que ele fez? - Já vos disse que
. - Depois de uma vida honesta, teve uma morte sublime. Colh
terra. Ill A BOA NOVA AOS HOMENS Uma vez na terra, o Diabo
perdeu um minuto. Deu-se pressa em enfiar a cogula benediti
contavam as velhas beatas. - Sim, sou o Diabo, repetia ele;
o Diabo das noites sulfúreas, dos contos sonÃferos, terro
foram reabilitadas, e assim também a avareza, que declarou
ser mais do que a mãe da economia, com a diferença que a
or defesa na existência de Homero; sem o furor de Aquiles,
haveria a IlÃada: \"Musa, canta a cólera de Aquiles,
a, pela vinha do Diabo, locução direta e verdadeira, pois
faltaria nunca aos seus com o fruto das mais belas cepas do
concluÃa: muitos homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele
exigia que todos fossem canhotos; não era exclusivista. Qu
, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos;
era exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros;
em canhotos, outros destros; aceitava a todos, menos os que
fossem nada. A demonstração, porém, mais rigorosa e prof
egal, mas que, em todo caso, estão fora de ti, como é que
podes vender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a t
esmo? Negá-lo é cair no obscuro e no contraditório. Pois
há mulheres que vendem os cabelos? não pode um homem vend
ntraditório. Pois não há mulheres que vendem os cabelos?
pode um homem vender uma parte do seu sangue para transfund
£o moral do homem? Demonstrando assim o princÃpio, o Diabo
se demorou em expor as vantagens de ordem temporal ou pecun
das injúrias e outras máximas de brandura e cordialidade.
proibiu formalmente a calúnia gratuita, mas induziu a exer
ito em simples adulação, era este o sentimento aplicado e
aquele. Para rematar a obra, entendeu o Diabo que lhe cumpr
simples invenção de parasitas e negociantes insolváveis;
se devia dar ao próximo senão indiferença; em alguns cas
e negociantes insolváveis; não se devia dar ao próximo se
indiferença; em alguns casos, ódio ou desprezo. Chegou me
rquesas do antigo regÃmen: \"Leve a breca o próximo!
há próximo!\" A única hipótese em que ele permitia
as, porque essa espécie de amor tinha a particularidade de
ser outra coisa mais do que o amor do indivÃduo a si mesmo
de um banco, para as operações comuns; mas cada acionista
cuida realmente senão nos seus dividendos: é o que aconte
erações comuns; mas cada acionista não cuida realmente se
nos seus dividendos: é o que acontece aos adúlteros. Este
nstituição. A igreja fundara-se; a doutrina propagava-se;
havia uma região do globo que não a conhecesse, uma lÃng
doutrina propagava-se; não havia uma região do globo que
a conhecesse, uma lÃngua que não a traduzisse, uma raça
uma região do globo que não a conhecesse, uma lÃngua que
a traduzisse, uma raça que não a amasse. O Diabo alçou b
onhecesse, uma lÃngua que não a traduzisse, uma raça que
a amasse. O Diabo alçou brados de triunfo. Um dia, porém,
eus fiéis, às escondidas, praticavam as antigas virtudes.
as praticavam todas, nem integralmente, mas algumas, por pa
tc. Era a fraude em pessoa; chegava a meter-se na cama para
confessar que estava são. Pois esse homem, não só não f
cama para não confessar que estava são. Pois esse homem,
só não furtava ao jogo, como ainda dava gratificações a
a não confessar que estava são. Pois esse homem, não só
furtava ao jogo, como ainda dava gratificações aos criado
confessar-se com ele, numa capela solitária; e, conquanto
lhe desvendasse nenhuma das suas ações secretas, benzia-s
levantar-se. O Diabo mal pôde crer tamanha aleivosia. Mas
havia duvidar; o caso era verdadeiro. Não se deteve um ins
a aleivosia. Mas não havia duvidar; o caso era verdadeiro.
se deteve um instante. O pasmo não lhe deu tempo de reflet
o caso era verdadeiro. Não se deteve um instante. O pasmo
lhe deu tempo de refletir, comparar e concluir do espetácu
ingular fenômeno. Deus ouviu-o com infinita complacência;
o interrompeu, não o repreendeu, não triunfou, sequer, da
eus ouviu-o com infinita complacência; não o interrompeu,
o repreendeu, não triunfou, sequer, daquela agonia satâni
inita complacência; não o interrompeu, não o repreendeu,
triunfou, sequer, daquela agonia satânica. Pôs os olhos n
egras, sem cânones, sem ritual, sem nada. Vivia, por assim
, dos remanescentes divinos, dos descuidos e obséquios huma
É tempo de obter a vitória final e completa. E então vim
-vos isto, com lealdade, para que me não acuseis de dissimu
rito, algum reparo picante no alforje da memória, qualquer
que, nesse breve instante da eternidade, o fazia crer super
sárias à vida... Mas não quero parecer que me detenho em
s miúdas; não falo, por exemplo, da placidez com que este
ns... Mas, vai! vai! Debalde o Diabo tentou proferir alguma
mais. Deus impusera-lhe silêncio; os serafins, a um sinal
hes, a grandes golpes de eloqüência, toda a nova ordem de
s, trocando a noção delas, fazendo amar as perversas e det
vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéu,
s que são tuas por uma razão jurÃdica e legal, mas que, e
ender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a tua fé,
s que são mais do que tuas, porque são a tua própria cons
espécie de amor tinha a particularidade de não ser outra
mais do que o amor do indivÃduo a si mesmo. E como alguns
efletir, comparar e concluir do espetáculo presente alguma
análoga ao passado. Voou de novo ao céu, trêmulo de raiv
rito, algum reparo picante no alforje da memória, qualquer
que, nesse breve instante da eternidade, o fazia crer super
sárias à vida... Mas não quero parecer que me detenho em
s miúdas; não falo, por exemplo, da placidez com que este
ns... Mas, vai! vai! Debalde o Diabo tentou proferir alguma
mais. Deus impusera-lhe silêncio; os serafins, a um sinal
hes, a grandes golpes de eloqüência, toda a nova ordem de
s, trocando a noção delas, fazendo amar as perversas e det
vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéu,
s que são tuas por uma razão jurÃdica e legal, mas que, e
ender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a tua fé,
s que são mais do que tuas, porque são a tua própria cons
espécie de amor tinha a particularidade de não ser outra
mais do que o amor do indivÃduo a si mesmo. E como alguns
efletir, comparar e concluir do espetáculo presente alguma
análoga ao passado. Voou de novo ao céu, trêmulo de raiv
4. Butoh
exo entre homem e animal). Para muitos , entretanto o butoh
é uma dança , mas uma encenação teatral. Mas , ninguém
o butoh conecta consciência com incosnciente. O movimento
é ditado pelo que está fora , mas aparece na interação
a. No butoh , começa-se pela imitação , mas a imitação
é a meta final. Nessa arte o importante não é a transfor
a imitação não é a meta final. Nessa arte o importante
é a transformação em alguma coisa , mas a transformaçã
raduzindo-se o termo butoh , bu significa dança e toh quer
passo. Literalmente , dança compassada. A princÃpio, a da
ça da Escuridão , mas a melhor maneira de descrevê-la é
que o butoh quebra as regras pré-estabelecidas da dança t
rinos deixam de ser eles mesmos e tornam-se outra pessoa ou
. Está é uma concepção diferente da dança convencional
Nessa arte o importante não é a transformação em alguma
, mas a transformação em si mesma , o fato de mudar-se. S
rinos deixam de ser eles mesmos e tornam-se outra pessoa ou
. Está é uma concepção diferente da dança convencional
Nessa arte o importante não é a transformação em alguma
, mas a transformação em si mesma , o fato de mudar-se. S
5. Feio
© feio, sua irmã é feia. Feio tem ligação com atitude e
com aparencia fisica nem cultural e muito menos social. É
animais podem ter atitudes reprováveis - FEIAS. A palavra
está ligada a alguem e sim a atitudes de alguem
elo meio social que alguem ou algo vive. IMPORTANTE Feio é
que alguem ou algo é feio. Ninguem é feio mais pessoas ou
ltural e muito menos social. É a atitude de achar qualquer
feia ou qualquer um feio pela sua aparência ou por sua cul
ltural e muito menos social. É a atitude de achar qualquer
feia ou qualquer um feio pela sua aparência ou por sua cul
6. Chuck norris
£o que consegue transformar um clipe de papel em um Iphone.
houve uma bomba em Nagasaki. Chuck Norris pulou de um aviã
a do Schumacher usando o carro dos Flintstones Chuck Norris
bebe no gargalo, ele torce a garrafa. Chuck Norris ganha do
do espelho no par ou impar, escolhendo impar. Chuck Norris
usa relógio. Ele decide que horas são. Chuck Norris não
não usa relógio. Ele decide que horas são. Chuck Norris
ferve o leite, ele bota fogo na vaca. Chuck Norris sabe qua
Norris sabe qual é o último algarismo do pi. Chuck Norris
liga o chuveiro, ele fica encarando, até o chuveiro começ
as. Chuck Norris já enganou Esperidião Amin. Chuck Norris
toma mel, ele come a abelha . Chuck Norris entrou no Orkut
pensa, e Akinator nunca descobre quem Chuck Norris pensa (a
ser que Chuck Queira que ele descubra). Uma vez Chuck Norri
lho. A faca ficou cega. Quando Chuck Norris toma banho, ele
fica molhado. A água fica Chuck Norris. Uma vez o amor enc
is curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que
chora nunca. Nunca! Há milhares de emos que tentam estraga
ômica, na verdade, Chuck Norris estava com dor de barriga.
existe teoria da evolução, é somente uma lista de animai
ar. Se você digitar Chuck Norris errado no Google, a busca
retornará um Você quis dizer: Chuck Norris. Simplesmente
, ainda há dúvidas entre quem é mais feroz. Chuck Norris
caga, pois cagar e dar o cu é a mesma coisa, só mudam-se
a o gelo com saliva Quando Chuck Norris entra na água, ele
fica molhado: a água fica Chuck Norris. Uma vez Chuck Norr
Chuck para um filme chamado "ImpossÃvel de matar", mas ele
aceitou. Chamaram um substituto de terceira e o filme foi c
ça de Chuck Norris durante Infância, ele era o único que
usva armas. Meses depois foi o único morador da vizinhanç
rto de ontem e um résto de carne moÃda da semana passada.
existe queixo por trás da barba de Chuck Norris, apenas ou
istar os segundos colocados em cada categoria. Chuck Norris
anda de avião, ele apenas deixa seu corpo flutuar no ar en
ris errado no Google, a busca não retornará um Você quis
: Chuck Norris. Simplesmente aparecerá Corra enquanto você
z. Chuck Norris não caga, pois cagar e dar o cu é a mesma
, só mudam-se os vetores. Se Chuck Norris tem R$5.00 e vocÃ
z. Chuck Norris não caga, pois cagar e dar o cu é a mesma
, só mudam-se os vetores. Se Chuck Norris tem R$5.00 e vocÃ
7. Taverna
Silêncio, moços! acabai com essas cantilenas horrÃveis!
vedes que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defun
s que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defuntos?
sentis que o sono da embriaguez pesa negro naquelas pálpeb
a passada ao reflexo das taças? — És um louco, Bertram!
é a lua que lá vai macilenta: e o relâmpago que passa e
guem as mortalhas do cólera! — O cólera! e que importa?
há por ora vida bastante nas veias do homem? não borbulha
importa? Não há por ora vida bastante nas veias do homem?
borbulha a febre ainda as ondas do vinho? não reluz em tod
as do homem? não borbulha a febre ainda as ondas do vinho?
reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na lanterna do
lâmpada da vida na lanterna do crânio? — Vinho! vinho!
vês que as taças estão vazias bebemos o vácuo, como um
aguez! — Oh! vazio! meu copo esta vazio! Olá taverneira,
vês que as garrafas estão esgotadas? Não sabes, desgraç
lá taverneira, não vês que as garrafas estão esgotadas?
sabes, desgraçada, que os lábios da garrafa são como os
e da alma!? pobres doidos! e porque a alma é bela, por que
concebeis que esse ideal posse tornar-se em lodo e podridã
e em lodo e podridão, como as faces belas da virgem morta,
podeis crer que ele morra? Doidos! nunca velada levastes po
s porventura uma noite a cabeceira de um cadáver? E então
duvidastes que ele não era morto, que aquele peito e aquel
cabeceira de um cadáver? E então não duvidastes que ele
era morto, que aquele peito e aquela fronte iam palpitar de
decia aquele homem? Imortalidade da alma! e por que também
sonhar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não
não sonhar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh!
mil vezes! a alma não é como a lua, sempre moça, nua e b
s, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não mil vezes! a alma
é como a lua, sempre moça, nua e bela em sue virgindade e
, sempre moça, nua e bela em sue virgindade eterna! a vida
e mais que a reunião ao acaso das moléculas atraÃdas: o
mpsicose, bem! talvez eu a creia um pouco; pelo platonismo,
! — Solfieri! és um insensato! o materialismo é árido c
, trêmula e palpitante sobre os joelhos. — Blasfêmia! e
crês em mais nada? teu ceticismo derribou todas as estátu
ja em sua inanimação de mármore de há cinco mil anos...
creio nele! — E os livros santos? — Miséria! quando me
clarão dourado do Johannisberg! — Uma história medonha,
, Archibald? falou um moço pálido que a esse reclamo ergue
osto, podeis suar a frio da fronte grossas bagas de terror.
é um conto, é uma lembrança do passado. — Solfieri! So
areceu no escuro da janela... e daà um canto se derramava.
era só uma voz melodiosa: havia naquele cantar um como cho
eceu na porta. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas.
viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez mais
Parecia soluçar: em torno dela passavam as aves da noite.
sei se adormeci: sei apenas que quando amanheceu achei-me a
u achei-me a sós no cemitério. Contudo a criatura pálida
fora uma ilusão: as urzes, as cicutas do campo-santo estav
o ainda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. SaÃ.
sei se a noite era lÃmpida ou negra; sei apenas que a cabe
seus braços, um suspiro ondeou-lhe nos beiços azulados...
era já a morte: era um desmaio. No aperto daquele abraço
a na sala bebendo ainda. A turvação da embriaguez fez que
notassem minha ausência. Quando entrei no quarto da moça
uvi-la. Dois dias e duas noites levou ela de febre assim...
houve como sanar-lhe aquele delÃrio, nem o rir do frenesi.
me trouxe a sua obra. Paguei-lha e paguei o segredo... —
te lembras, Bertram, de uma forma branca de mulher que entr
branca de mulher que entreviste pelo véu do meu cortinado?
te lembras que eu te respondi que era uma virgem que dormia
a quando um dos convivas tomou-o pelo braço. — Solfieri,
é um conto isso tudo? — Pelo inferno que não! por meu p
Solfieri, não é um conto isso tudo? — Pelo inferno que
! por meu pai que era conde e bandido, por minha mãe que er
mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição que
! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus pés
va, uma tez branca, uma daquelas criaturas fleumáticas que
hesitarão ao tropeçar num cadáver para ter mão de um fi
Cadiz uma donzela... linda daquele moreno das Andaluzas que
há vê-las sob as franjas da mantilha acetinada, com as pl
Ângela estava casada e tinha um filho... Contudo meu amor
morreu! Nem o dela! Muito ardentes foram aquelas horas de a
nobre velho viúvo e uma beleza peregrina de dezoito anos.
era amor de certo o que eu sentia por ela... Não sei o que
ito anos. Não era amor de certo o que eu sentia por ela...
sei o que foi... Era uma fatalidade infernal. A pobre inoce
ãs. Ele perguntou-me: — Quem és? — Um desgraçado que
pode viver na terra, e não deixaram morrer no mar. — Que
uem és? — Um desgraçado que não pode viver na terra, e
deixaram morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? — A
morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? — A menos que
prefirais atirar-me ao mar. — Não o faria: tens uma bela
bordo? — A menos que não prefirais atirar-me ao mar. —
o faria: tens uma bela figura. Levar-te-ei comigo. Servirá
depois respondi-lhe frio: deixai que me atire ao mar... —
queres servir? queres então viajar de braços cruzados? â€
ueres servir? queres então viajar de braços cruzados? —
: quando for a hora da manobra dormirei: mas quando vier a h
m corpo que se corrompe! lereis sobre a lousa um nome — e
mais! O comandante franziu as sobrancelhas, e passou adiant
a, eu derramara uma essência preciosa e lÃmpida que ainda
se poluÃra no mundo... Bofé que chorei quando fiz esses v
o. Um tiro de pólvora seca da corveta reclamou a bandeira.
responderam. Deu-se segundo: nada. Então um tiro de bala f
e... e uma nuvem de balas veio morrer perto da corveta. Ela
dormia, virou de bordo: os navios ficaram lado a lado. À d
nte se batia como um bravo, eu o desonrava como um covarde.
sei como se passou o tempo todo que decorreu depois. Foi um
um grito de agonia... — Olá, mulher, taverneira maldita,
vês que o vinho acabou-se? Depois foi um quadro horrÃvel!
e uma jangada à luz da tempestade, às blasfêmias dos que
crêem e maldizem, às lágrimas dos que esperam e desesper
o de lava se apertavam: a morte era para os filhos de Deus,
pare o bastardo do mal! Toda aquela noite, passei-a com a m
.. talvez um louco. — Muito bem! adivinhaste. Só erraste
dizendo que talvez ambas as coisas a um tempo. Sêneca o di
nça de Hamlet: quem sabe? — Mas a que vem tudo isso? —
bradastes — miséria e loucura!... vós, almas onde talve
³ria — Eu vos dizia que ia passar-se uma coisa horrÃvel:
havia mais alimentos, e no homem despertava a voz do instin
ios se injetavam de sangue como a loucura. O uso do mar —
quero dizer a voz da natureza fÃsica, o brado do egoÃsmo
.. caiu: pus-lhe o pé na garganta, sufoquei-o e expirou...
cubrais o rosto com as mãos — farÃeis o mesmo... Aquele
gargalhadas frias vinham mais de entuviada... Estava louca.
dormi, não podia dormir: uma modorra ardente me fervia as
frias vinham mais de entuviada... Estava louca. Não dormi,
podia dormir: uma modorra ardente me fervia as pálpebras,
apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era ainda tão bela!
sei que delÃrio estranho se apoderou de mim. Uma vertigem
e na escuma das vagas, desaparecer, e boiar de novo; depois
o distingui mais: — era como a escuma das vagas, como um
low, que me salvara... Olá, taverneira, bastarda de Satã!
vês que tenho sede, e as garrafas estão secas, secas como
imo trago do vinho, da última fumaça do teu cachimbo? —
: quando contavas tua história, lembrava-me uma folha da vi
ue trinta anos lá vão, que ainda os cabelos e as faces me
haviam desbotado como nesses longos quarenta e dois anos de
esonrada para sempre... A princÃpio eu quis-me iludir, já
o posso, estou de esperanças... Um raio que me caÃsse aos
so, estou de esperanças... Um raio que me caÃsse aos pés
me assustaria tanto. — E preciso que cases comigo, que me
, que me peças a meu pai, ouves, Gennaro? Eu calei-me. —
me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E ca
entre o dever e o amor, e entre o dever e o remorso. Laura
me falara mais. Seu sorriso era frio: cada dia tornava-se m
era frio: cada dia tornava-se mais pálida, mas a gravidez
crescia, antes mais nenhum sinal se lhe notava ... O velho
otava ... O velho levava as noites passeando no escuro. Já
pintava. Vendo a filha que morria aos sons secretos de uma
a cada vez mais, o misérrimo arrancava as cãs. Eu contudo
esquecera Nauza, nem ela se esquecia de mim. Meu amor era s
Laura: levava aà a noite toda em solidão. Dormia? ah que
! Longas horas eu o escutei no silêncio arfar com ânsia, o
face: eu cri que era desdém, ergui-me —Então Nauza, tu
me amas, disse eu. Ela permanecia com o rosto voltado. —
s dias a mesma frieza. O mestre era sonâmbulo… E pois eu
me cri perdido… Contudo, lembrei-me que uma noite, quando
hamou-me para acompanhá-lo. Tinha de sair fora da cidade e
queria ir só. SaÃmos juntos: a noite era escura e fria. O
rava nos espinhais. A queda era muito rápida… De repente
senti mais nada…Quando acordei estava junto a uma cabana
o. Quando cheguei a casa do mestre achei-a fechada. Bati...
abriram. O jardim da casa dava para a rua: saltei o muro: t
Nauza!... mas Nauza cadáver, já desbotada pela podridão.
era aquela estátua alvÃssima de outrora, as faces macias
arta o livro desbotado de minha existência libertina. Se o
lembrásseis, a primeira mulher das ruas pudera conta-lo. N
os miosótis abertos naquele pântano! Sobreágüe naquele
-ser o eflúvio de alguma lembrança pura! — Bravo! BravÃ
ue estas romântico! — Silêncio, Bertram! certo que esta
é uma lenda para inscrever-se após das vossas: uma dessas
se joga numa parelha de cavalos! Apostei como homem a quem
doera empobrecer: o luxo também sacia, e essa uma saciedad
oupas de amazona: vÃssei-la assim e, à fé, senhores, que
havÃeis rir de escárnio como rides agora! — Romantismo!
a ainda passar-te um beijo! — Ride, sim! misérrimos! que
compreendeis o que porventura vai de incêndio por aqueles
e se chama a poesia! — A história! a historia! Claudius,
vês que essa discussão nos fez bocejar de tédio? — Poi
rado minha fortuna. No dia seguinte eu a vi: era no teatro.
sei o que representaram, não sei o que ouvi, nem o que vi;
uinte eu a vi: era no teatro. Não sei o que representaram,
sei o que ouvi, nem o que vi; sei só que lá estava uma mu
, ama-la e sonhá-la: apertei minhas mãos jurando que isso
iria além, que era muito esperar em vão e que se ela viri
ela taça. Quanto a esses prejuÃzos de honra e adultério,
riais deles — não que ele ria disso. Amava e queria: a s
sses prejuÃzos de honra e adultério, não riais deles —
que ele ria disso. Amava e queria: a sua vontade era como a
nçava ao esquecimento... Agora, enchei os copos: o que vou
-vos é negro, e uma lembrança horrÃvel, como os pesadelos
omo crianças afogadas em sangue ao nascer. Amei-a: por que
-vos mais? Ela amou-me também. Uma vez a luz ia lÃmpida e
ta vender-tos-a amanhã mais queimadores!... Miséria!... E
que tudo o que há de mais divino no homem, de mais santo e
e revolve no charco e ache ainda uma convulsão infame pare
— sou feliz!. . . Isso tudo, senhores, pare dizer-vos uma
me pare dizer — sou feliz!. . . Isso tudo, senhores, pare
-vos uma coisa muito simples... um fato velho e batido, uma
tavam de sangue como a loucura. O uso do mar — não quero
a voz da natureza fÃsica, o brado do egoÃsmo do homem —
nora... No outro dia vi-a num baile... Depois... Fora longo
-vos: seis meses! concebes? seis meses de agonia e desejo an
um desmaio. No aperto daquele abraço havia contudo alguma
de horrÃvel. O leito de lájea onde eu passara uma hora de
escuma que ferve hoje na torrente e amanha desmaia, alguma
de louco e movediço como a vaga, de fatal como o sepulcro!
! adivinhaste. Só erraste não dizendo que talvez ambas as
s a um tempo. Sêneca o disse: — a poesia é a insânia. T
inuou a sua história — Eu vos dizia que ia passar-se uma
horrÃvel: não havia mais alimentos, e no homem despertava
— sou feliz!. . . Isso tudo, senhores, pare dizer-vos uma
muito simples... um fato velho e batido, uma pratica do mar
é uma lenda para inscrever-se após das vossas: uma dessas
s que se contêm com os cotovelos na toalha vermelha, e os l
um desmaio. No aperto daquele abraço havia contudo alguma
de horrÃvel. O leito de lájea onde eu passara uma hora de
escuma que ferve hoje na torrente e amanha desmaia, alguma
de louco e movediço como a vaga, de fatal como o sepulcro!
! adivinhaste. Só erraste não dizendo que talvez ambas as
s a um tempo. Sêneca o disse: — a poesia é a insânia. T
inuou a sua história — Eu vos dizia que ia passar-se uma
horrÃvel: não havia mais alimentos, e no homem despertava
— sou feliz!. . . Isso tudo, senhores, pare dizer-vos uma
muito simples... um fato velho e batido, uma pratica do mar
é uma lenda para inscrever-se após das vossas: uma dessas
s que se contêm com os cotovelos na toalha vermelha, e os l
8. Atrasado
com alguém, vai acabar ficando gira. É a mesma coisa que
: José está num atraso que faz dó!!!
entemente, com alguém, vai acabar ficando gira. É a mesma
que dizer: José está num atraso que faz dó!!!
entemente, com alguém, vai acabar ficando gira. É a mesma
que dizer: José está num atraso que faz dó!!!
9. Titânico
o desse combate titânico do pensamento com um real do qual
se poderia, sem ele, dizer coisa alguma, o recurso à alego
do pensamento com um real do qual não se poderia, sem ele,
coisa alguma, o recurso à alegoria do mito se conclui."
samento com um real do qual não se poderia, sem ele, dizer
alguma, o recurso à alegoria do mito se conclui."
samento com um real do qual não se poderia, sem ele, dizer
alguma, o recurso à alegoria do mito se conclui."
10. Bruxaria
l é bastante distinto do da bruxaria moderna, pois Gardner
apenas adotou novos elementos, mas tornou alguns destes em
ejudicando outra pessoa,cada um com seu desafia a enfrentar,
adianta usar magia para impedir que um castigo aconteça(am
tureza, e por natureza ele entende absolutamente tudo o que
é feito pelo homem, inclusive os minerais. Quando preserva
s minerais. Quando preserva a natureza, suas preocupações
são a viabilidade da manutenção da vida humana na Terra,
esmente porque se sente parte dela, porque a ama. Os bruxos
acham que a natureza está à sua disposição. Os homens,
cresce nos canteiros de flores sem dramas de consciência.
são falsos em suas crenças nem românticos idealistas. Ac
m cometidos através de meios mágicos. O perÃodo medieval
foi exceção, mas inicialmente não havia ninguém caçand
s. O perÃodo medieval não foi exceção, mas inicialmente
havia ninguém caçando bruxas de forma ativa. Esse context
cal para o outro. Por outro lado, 3/4 do continente europeu
presenciou nem um julgamento sequer. A maioria das vÃtimas
presentes que os homens, e também enquanto denunciantes, e
apenas como vÃtimas. A maioria das vÃtimas eram parteiras
a das vÃtimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria
era bruxa. A grande maioria das vÃtimas eram da religião
xaria Cerimonial e,mais conhecido,a Wicca. Esta(poderÃamos
assim)é uma forma mais moderna de prática de bruxaria,só
como significado-genérico mesmo!!! -para definir qualquer
relacionada à antiga pratica de feitiços),Bruxaria Cerimo
como significado-genérico mesmo!!! -para definir qualquer
relacionada à antiga pratica de feitiços),Bruxaria Cerimo
11. Psicotrópicos
que droga" ou "logo agora, droga..." ou ainda, "esta droga
vale nada!") droga tem um significado de coisa ruim, sem qu
, fazemos e pensamos, enfim o que cada um é). Mas trópico
é, como alguns podem pensar, referente a trópicos, clima
nosso psiquismo. Mas estas alterações do nosso psiquismo
são sempre no mesmo sentido e direção. Obviamente elas d
modificando qualitativamente a atividade do nosso cérebro;
se trata, portanto, de mudanças quantitativas como de aume
o feita por cientistas franceses e tem a grande vantagem de
complicar as coisas com a utilização de palavras difÃcei
ou seja, deprimem o funcionamento do mesmo o que significa
que a pessoa que faz uso desse tipo de droga fica "desligad
, "esta droga não vale nada!") droga tem um significado de
ruim, sem qualidade. Já em linguagem médica, droga é qua
é para pensar porque um palavra designada para apontar uma
boa (medicamento; afinal este serve para curar doenças), n
de droga fica "desligada", "devagar", desinteressada pelas
s. Por isso estas drogas são chamadas de Depressoras da Ati
stas franceses e tem a grande vantagem de não complicar as
s com a utilização de palavras difÃceis, como geralmente
ue palavras complicadas, de origem grega ou latina tornam a
mais séria ou cientÃfica (o que é uma grande besteira) a
, "esta droga não vale nada!") droga tem um significado de
ruim, sem qualidade. Já em linguagem médica, droga é qua
é para pensar porque um palavra designada para apontar uma
boa (medicamento; afinal este serve para curar doenças), n
de droga fica "desligada", "devagar", desinteressada pelas
s. Por isso estas drogas são chamadas de Depressoras da Ati
stas franceses e tem a grande vantagem de não complicar as
s com a utilização de palavras difÃceis, como geralmente
ue palavras complicadas, de origem grega ou latina tornam a
mais séria ou cientÃfica (o que é uma grande besteira) a
12. SÃlfide
car vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta.
tem nada a ver com o que a palavra significa. "SÃlfide", e
áfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo".
voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa.
fo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo"
voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, p
uspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta"
voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea mas c
ra mais bonita da lÃngua portuguesa é "sobrancelha". Esta
voa mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser de
e que voam, ao saÃrem da boca. "SÃlfide", por exemplo. É
"SÃlfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de
, é o feminino de "silfo", o espÃrito do ar, e quer mesmo
uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente di
er uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente
"silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "si
inino de "silfo", o espÃrito do ar, e quer mesmo dizer uma
diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo
inino de "silfo", o espÃrito do ar, e quer mesmo dizer uma
diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo
13. Mineirice
a DEUSDE: Desde NIGUCIM: Qualquer coisa pequena NUÉMERMO?:
é mesmo? UAI: É o mesmo que o ué falado em São Paulo. E
TREM: Palavra que nada tem a ver com transporte, e que quer
qualquer coisa que o mineiro quiser. Ex: Já lavô us trem?
ue nada tem a ver com transporte, e que quer dizer qualquer
que o mineiro quiser. Ex: Já lavô us trem? Eu comi uns tr
AGRILIM: Pessoa muito magra DEUSDE: Desde NIGUCIM: Qualquer
pequena NUÉMERMO?: Não é mesmo? UAI: É o mesmo que o uÃ
ue nada tem a ver com transporte, e que quer dizer qualquer
que o mineiro quiser. Ex: Já lavô us trem? Eu comi uns tr
AGRILIM: Pessoa muito magra DEUSDE: Desde NIGUCIM: Qualquer
pequena NUÉMERMO?: Não é mesmo? UAI: É o mesmo que o uÃ
14. Entitativo
a um derivado. Deus é o ser absolutamente primeiro. logo,
é composto de forma alguma. E, portanto, é perfeitamente
existir mais que um unico Deus. 04- INTENSIDADE- aquilo que
pode ser medido, e imensidade é um atributo divino que exc
feitamente simples. 02- iNFINITUDE - Deus é infinito, quer
, sem limite no seu ser. pois ninguém pode por sobre ele li
possibilidade de ser circunscrito ou limitado por qualquer
que seja, pois A UBIQUIDADE ou a presença de Deus em toda
eja, pois A UBIQUIDADE ou a presença de Deus em toda em as
s se mostra pela criação do mundo. 05- ETERNIDADE- Deus é
possibilidade de ser circunscrito ou limitado por qualquer
que seja, pois A UBIQUIDADE ou a presença de Deus em toda
eja, pois A UBIQUIDADE ou a presença de Deus em toda em as
s se mostra pela criação do mundo. 05- ETERNIDADE- Deus é
15. Baronato
as, e muita música e repicar de sinos de todas as igrejas.
houve quem não saÃsse de casa para ir ver o Imperador do
ica e repicar de sinos de todas as igrejas. Não houve quem
saÃsse de casa para ir ver o Imperador do Brasil e sua con
antes de Ouro Preto – alvitraram logo a necessidade de se
avisar absolutamente nada ao boêmio. Soubesse-o ele, por c
o violão. -- Quê!! Pedro II, aqui?! -- Sim. Ele mesmo. E
há como recusar-te, porque, em teu nome, mandei dizer a Su
uro Branco, 21 de abril. Na carta que escrevi de Ouro Preto
disse, por ser tarde, que tendo S.M. o Imperador declarado
cumprimentar o Imperador, e procurando o chapéu para sair
achou o seu e sim um velho e imprestável. Parou de falar e
er a face augusta do rei que sempre estimei Como aconteceu,
sei, Pois que, estando em Palácio, Sucedeu-me um labéu: J
da ProvÃncia. O romancista anuiu de boa vontade ao pedido,
o podendo, entretanto, realizá-lo, pois a morte o colheria
avessa a encontros solenes, sempre encontrou evasivas para
aceder aos rogos do monarca. Desta feita, contudo, não hou
ara não aceder aos rogos do monarca. Desta feita, contudo,
houve como se esquivar. Escrito de inestimável valor docum
. Teresa Cristina. Essa única pessoa – nem seria preciso
– era Bernardo Guimarães. Quando o emissário da Corte a
mo. E não há como recusar-te, porque, em teu nome, mandei
a Sua Majestade que comparecerias. -- Theresa! Por que o fi
itou o boêmio tamanha glória, o tÃtulo de barão que, no
de José de Alencar, era “a canonização dos bem-aventur
tável. Parou de falar e fitando-me muito sério começou a
os seguintes versos: Hoje a casaca enverguei, Coisa que mui
eçou a dizer os seguintes versos: Hoje a casaca enverguei,
que muito me custa Para ver a face augusta do rei que sempr
eçou a dizer os seguintes versos: Hoje a casaca enverguei,
que muito me custa Para ver a face augusta do rei que sempr